O Valdiviagate e Ronaldinho quase palestrino

Breves palavras: tudo que envolve Valdivia e Palmeiras está errado. Sua primeira passagem com status de craque, a invenção do infeliz apelido de “Mago” para um jogador nota 5,5, sua saída com status de craque, seu retorno milionário, sua indisposição de aceitar ser o coadjuvante que ele é, a condução de seu tratamento, suas lesões e as opiniões de diretores do Palmeiras que não têm condição de gerenciar uma barraca de pipocas. Tudo está errado. E o tamanho do erro poderia se decuplicar com a chegada de Ronaldinho que tem valores irreais para o mercado brasileiro, embora não tenha mais o futebol que cobra. O Palmeiras voltou à capacidade gerencial que tinha nos anos 80, com o agravante do aumento da influência das torcidas organizadas. Hugo Palaia, neoaliado de Ricardo Teixeira, é um símbolo indiscutível dessa “Nova-Velha” face palmeirense. Palaia é para o Palmeiras o que Andres Sanchez é para o Corinthians – só que com uma capacidade de raciocínio bastante menor. É difícil imaginar até quando Felipão vai aguentar ver seu currículo sendo depauperado por essa gente.

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.
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