Muito longe da época de ouro da Parmalat, quando sobrava dinheiro para contratar, o atual Parma é um belo exemplo de administração inteligente. As expectativas foram reduzidas, um técnico em ascensão foi contratado e as contratações de jogadores atendem as necessidades do elenco. Pode crescer.
O setor defensivo é muito bom. Tem um xerife menos técnico (Lucarelli, irmão do atacante do Napoli), mas tem jogadores de boa técnica (Paletta, Antonelli e o campeão do mundo Zaccardo – único jogador a marcar um gol em Buffon na Copa de 2006). Diante do goleiro Mirante, Pasquale Marino colocou um regista (Morrone), com dois outros jogadores de consistência, mas que sabem jogar – Valliani e Gobbi.
Giovinco, meio-campista vindo da Juventus, foi adiantado ao ataque praticamente na mesma posição de Ronaldinho Gaúcho no Milan, enquanto Marques e Bojinov fazem a linha de ataque. É um time que pode firmar a posição na Série A. Precisa recuperar Paloschi, um Inzaghi em potencial e adaptar jogadores como Paletta (que ainda não está pronto). Um time bem simpático
Parma (4-3-3): Mirante; Zaccardo, Lucarelli (Dellafiore), Paletta (Paci), Antonelli; Morrone, Gobbi e Valliani; Giovinco, Bojinov e Marques (Paloschi).
Treinador: P. Marino.
Ponto Forte: low-profile.
Ponto Fraco: tamanho do elenco.
Promessa: Paloschi (atacante)
Destaque: Giovinco (meio-campista)
Prognóstico: fica perto de vaga na Europa League.
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