O dono do Palermo, Maurizio Zamparini, acabou de dar uma coletiva para anunciar que “roubou” Walter Zenga que estava acertado coma Lazio. Zenga fez um campeonato decente com o Catania e saiu se achando a última bolacha do pacote.
É um casamento fadado ao fracasso. O Palermo tem um time decente, mas Zamparini se comporta como um Eurico Miranda no melhor estilo, invadindo vestiários, esculhambando jogadores, árbitros e treinadores em entrevistas e querendo escalar o time, mas entende tanto de futebol quanto uma marmota dopada.
Zenga não é mau técnico, mas o time que ele tinha no Catania era mais do que suficiente para conseguir evitar o rebaixamento. Seu mérito no caso foi não fazer nenhuma bobagem. É pouco para quem quer se achar. Sua outra aventura como técnico, em Bucareste, foi pouco além de escândalos com cocaína e casos amorosos com a filha do presidente. No Gaziantepspor, New Wngland Revolution e Al Ain, não deixou marca.
Torcer contra Zamparini, um dirigente mal-educado e que representa o que há de mais atrasado no futebol, que já destruiu o Venezia e que está arrastando a Série A à bancarrota, é sempre um prazer. Neste caso, nem será necessário torcer. Chato é ver um time agradável como o Palermo ficar propstrado.