Em detrimento do que um dos ilustres leitores deste 90 Minutos vem alegando ou dando a entender acerca do que escrevo, nos últimos posts; este que vos escreve enalteceu o treinador Rafael Benítez, tão logo o mesmo chegou a Stamford Bridge. (clique aqui)
Por pior que tenha sido a recepção por parte da torcida blue, Benitez, a exceção da partida contra o Corinthians, fez o time encaixar uma boa sequencia de vitórias, a partir da vitória contra o Nordsjaelland (6×0) na última rodada da fase de grupos da CL. De lá para cá a derrota para o time brasileiro foi a única no retrospecto do clube londrino. Seis jogos, 5 vitórias e apenas uma derrota na final do Mundial.
Nos dois jogos após a final do Mundial de Clubes, o Chelsea anotou a marca assombrosa de 13 gols em duas partidas. A vitória contra o Leeds United pela Copa da Liga por 5×1 e na última partida pela Premier League, vitória de 8×0 perante o Aston Villa em Londres, ocorrida no sábado. Se não levou o título, Benítez por outro lado, utilizou o Mundial de Clubes como warm up (com todo respeito do mundo ao Corinthians e seu intransponível sistema defensivo) para o acerto da equipe.
Em termos táticos, Benítez usou o que proporcionou nas partidas contra Monterrey e Corinthians. A defesa blue contra o Aston Villa teve a mesma configuração vista contra os mexicanos. Azpilicueta, Ivanovic, Cahill e Cole. Mais David Luiz fixado na cabeça de área blue. Obi Mikel e Oriol, volantes de origem se vêem, o primeiro suspenso (por ter acusado um arbitro de ter proferido ditos racistas não comprovados) e o segundo entregue ao departamento médico.
David Luiz, que anotou o segundo gol dos oito gols, de falta. No Chelsea, definitivamente, Ramires não é um volante de contenção e sim, praticamente um externo ofensivo que atua pelo lado direito.
Do meio de campo para frente, Benitez dispôs a mesma configuração derrotada pelo Corinthians com Lampard, Mata e Hazard mais Moses e Torres. Com a proteção de David Luiz, Azpilicueta pode apoiar o ataque pelo lado direito quando necessário. E parece uma formação razoável, apresentando um padrão tático minimamente aceitável.
4-2-3-1 onde Azpilicueta/Ivanovic/Cahill/Cole formam a linha defensiva de quatro homens, D. Luiz/Lampard postam-se a frente da linha defensiva com o brasileiro dando o primeiro combate e o capitão como lowplaymaker.
A frente a versatilidade é interessante, com Moses que atua pela extremidade, se projetando da linha de três no meio campo ofensivo, pelo lado direito. E assim possibilitando também um desenho em 4-4-2 com ele Moses aberto e Torres (autor do primeiro dos oito gols) como referência.
Durante o segundo tempo, Oscar veio a campo anotando de pênalti seu primeiro gol na Premier League e Ramires também esteve presente anotando dois gols. Lucas Piazon também esteve em campo a tempo de perder um pênalti. Final Chelsea 8×0 Aston Villa. Os blues se estabelecem em terceiro lugar na tabela da Premier League!
Aos leitores do 90 Minutos, um Feliz Natal!
(foto: fanpage oficial do Chelsea FC no Facebook)
