Livramos-nos de uma chaga aberta no futebol brasileiro com a queda de Mano Menezes. Nem sei se ele tinha mais ou menos responsabilidade no balcão de negócios no qual a Seleção se transformou, mas é certo de que pelo menos instrumental ele foi. Aí, neste primeiro final de semana livres da doença do “Manismo”, eis que surgem assombrações bacterianas tentando devorar o esquálido legado de Mano: Tites e Abéis começam a trabalhar politicamente para conseguir a vaga. E nesse momento, para piorar a história, alguém vai retirar da tumba do esquecimento o cretáceo Zagallo, um que sempre trabalhou em prol de si mesmo, rêmora do sucesso alheio. E Zagallo “veta” Guardiola ou qualquer outro estrangeiro, forte de seu “nacionalismo” que tanto se fortaleceu durante a ditadura militar. Maldito seja o que teve a ideia de visitar o canalhossauro em sua masmorra e façamos-nos todos de surdos para seu guincho. Zagallo já teve mais atenção do que merece. Esse ícone do ultrapassado é um carma que já purgamos.