Na última terça feira a partida entre Chelsea 5×4 United chamou os holofotes para si devido as polemicas no confronto entre ambos os clubes ocorridos três dias antes pela Premier League. Porém o que me chama a atenção não são árbitros protagonizando torneios e sim calendários.
Não convém levantar uma discussão acerca do calendário futebolístico brasileiro. A partida entre blues e red devils se dava pela Copa da Liga, contabilizando era a quarta competição oficial disputada por ambos os clubes, junto a Premier League, FA Cup e Champions League. Saíram tantos gols simplesmente porque a partida foi para a prorrogação e tinha que ter um representante nas quartas de final após jogo único. É simples, no calendário organizado deles, cabe. E é assim desde sempre.
A partida em si não foi um ‘must’, apesar do volume de jogo ofensivo absurdo. O Chelsea tinha como titulares frequentes apenas o goleiro Petr Cech e o zagueiro David Luiz. Impressiona a maneira como o elenco blue rejuvenesceu da temporada passada para cá. Oriol, o brasileiro Lucas Piazón, Azpilicueta e o vigoroso atacante Victor Moses se viam em campo. O United saiu na frente no placar apresentando um time misto sem Van Persie, nem Kagawa nem Wayne Rooney.
Com tantos rookies seria normal que muitos erros defensivos fossem percebidos, principalmente na saída de jogo em passes equivocados ou simplesmente bolas entregues no pé do adversário. A partir do segundo tempo, Roberto Di Matteo dispôs o trio titular Hazard/Oscar/Ramires e o time melhorou. Obteve o empate de pênalti no fim do tempo normal e chegando a abrir 2 gols de vantagem na prorrogação.
Num todo trata-se de um time absurdamente diferente daquele que venceu a última Champions League. O Corinthians poderá enfrentar no Mundial de Clubes um Chelsea dotado de jogo vistoso e ofensivo, que com seus titulares, segue com a mesma coesão defensiva de outrora.
