Neste momento já aconteceram pelo grupo A os dois primeiros confrontos da EURO 2012. É possivelmente o grupo menos atrativo dos quatro que abrigam os dezesseis times da competição. A anfitriã Polônia empatou com a Grécia por 1×1.
A Rússia surpreendeu a Republica Tcheca goleando por 4×1. A Russia causou boa impressão parecendo ser a mais forte do grupo A o mais difícil de se apontar algum favorito. A Rússia chegou as semifinais na EURO anterior ocorrida em 2008, comandada por Guus Hiddink. Naquela época demonstrou valores como Zhirkov e Arshavin que conseguiram se transferir para Chelsea e Arsenal respectivamente pouco depois.
Nenhum dos dois vingou. Ambos estiveram em campo hoje e Arshavin é o capitão do time. O atual treinador dos russos é outro holandês, Dick Advocaat. A Rússia lidera o grupo A com 3 pontos
Neste sábado acontecem os aguardados jogos do grupo B. Favorita, a Holanda enfrenta a Dinamarca em jogo de grande expectativa. Na EURO 2008 os holandeses caíram justamente contra a Rússia nas quartas de final, então ainda comandados por Marco Van Basten.
Na época atuando pelo Real Madrid, Robben e Sneijder foram grandes sensações num ataque que tinha como homem referência Ruud Van Nistelrooy, que também jogava pelos blancos. Logo na estréia atropelaram a Itália formada pelo grupo tetracampeão Mundial de 2006 aplicando 3×0. De lá pra cá, Bert Van Marwijk assumiu a seleção laranja que seguiu obtendo bons resultados como no Mundial de 2010, eliminando o Brasil nas quartas de final e sendo finalista vencido pela Espanha.
Técnica e taticamente a Holanda dispensa apresentações. Sneijder, Robben e Van Persie são talentos plenos agora em idade madura. Os dois últimos sempre vitimas de lesões físicas chegam inteiros para o torneio. O leque ofensivo de opções ainda tem Klaas Jan Huntelaar (do Schalke 04) injustamente subestimado e dono de uma marca de doze gols em oito jogos pelas eliminatórias da EURO. Huntelaar aliás que não é titular absoluto.
Se a Holanda é favorita o outro jogo do grupo tem a favoritíssima Alemanha que enfrentará a seleção de Portugal. A Alemanha na última EURO em 2008 já era comandada por Joachin Löw e teve que se contentar com o vice-campeonato. Depois chegando compreensivelmente como favorita no Mundial de 2010 o nationaleff parece não ter se contentado com o terceiro lugar.
Löw já temia pelo psicológico da equipe quando declarou preocupação às vésperas da final da Champions League em caso de derrota do FC Bayern. O clube bávaro acabou vencido pelo Chelsea após desperdiçar muitas chances de gol em toda a partida. Em termos brasileiros, não ‘amarelar’ é um dos objetivos primordiais do time de Löw. A coesão tática vista na África em 2010 aliada ao vigor físico tipicamente germânico segue intacto.
Porém impressiona o leque de variações ofensivas a disposição do treinador. Desde os badalados Müller e Özil que podem flutuar tranquilamente entre o papel de armadores e finalizadores; passando pelos típicos homens de área, o veteraníssimo Klose e o trombador Mario Gómez. E chegando a revelação Götze e ao ‘clubisticamente’ discreto Podolski que sempre atua bem pelo nationaleff.
Superestimada pelos brasileiros desde que foi comandada por Luís Felipe Scolari na campanha vice-campeã da EURO 2004, Portugal poderia ter tido melhor sorte. Classificou-se na repescagem e os valores de seu elenco (se é que de fato há algum) sempre acaba eclipsado por Cristiano Ronaldo.
Particularmente este que vos escreve apostaria mais em Ibrahimović (Suécia) no duelo daqueles que ‘geralmente afinam em sua seleção’.