Posição final: vice-campeã.
Em agosto estará na… Liga dos Campeões.
Técnico: Leonardo (já substituído por Giampiero Gasperini)
Destaque: Samuel Eto’o (21 gols e 9 assistências) e o acerto de passes – 86%.
Calcanhar de Aquiles: Bola aérea – a quarta pior esquipe da Série A.
Na temporada… a Inter seguiu o script e sentiu a falta de Mourinho. Goste-se ou não, Mourinho é brilhante como treinador, mesmo que sacrifique completamente o espetáculo (ainda que, para os apreciadores, como este colunista, ver um time dele se defender possa ser um show à parte). O elenco campeão europeu puxou o tapete de Rafa Benitez e se deu conta de que não era tão bom assim. Tentando corrigir o erro de contratar Benitez, a Inter cometeu um pior – contratou um ex-idolo do Milan para se vingar da ida de Ibra para Milanello. Criou um “Judas” em Milão e como prêmio, viu um time que basicamente não sabia se defender (um erro que Leonardo cometeu também no Milan, graças à sua inexperiência). Em termos de resultado, a Inter não teve um mau ano, mas perdeu a chance de fazer uma reformulação. Isso fica ainda pior na ótica de que o elenco está um ano mais velho e deverá se adequar a um novo esquema. No frigir dos ovos, a temporada não foi ruim, mas tente explicar isso a um torcedor que um ano antes tinha vencido scudetto e LC.