A Juve está em crise. E o rei está nu. A afirmação é de uma obviedade assustadora e exatamente por isso, interessante. Futebolisticamente e administrativamente, o clube juventino se enterrou numa crise gerada pela pressão da mídia e da torcida e pelo não-reconhecimento de algo que é claro: Calciopoli destruiu o futebol italiano e por consequência, a Juventus. Só uma reformatação turbo pode reconduzir, em quatro ou cinco anos,a Série A ao mesmo patamar da tríade Inglaterra-Espanha-Alemanha.
Para falar sobre o assunto, eu decidi dividir a crise juventina em três tópicos: esportiva (que versa sobre elenco e técnico), administrativa (que fala sobre a diretroria) e política (sobre os meandros nos quais todos os clubes grandes precisam se defender, mesmo em países com o futebol sério – ou seja, não levemos em conta Itália, Portugal ou Brasil).
