No último domingo o Manchester United recebeu o Stoke City em Old Trafford (Manchester/Inglaterra), em partida válida pela sétima rodada da Premier League. O confronto acabou empatado em 1×1, algo que em termos de resultado não é exatamente o melhor.
Parte da imprensa inglesa questiona o trabalho de José Mourinho, que vê a sua equipe em sexto lugar com 11 pontos. Entretanto a partida em si contra o Stoke foi movimentada, sendo que o time de Stoke-on-Trent dispõe de um elenco minimamente qualificado.
Manchester United
Mourinho seguiu o modus operandi das últimas partidas, priorizando o meia Juan Mata e relegando o ídolo Wayne Rooney ao banco. O alinhamento inicial teve De Gea, Valencia, Smalling, Bailly e Blind. Herrera, Pogba, Lingard, Mata e Rashford. Ibrahimović. O módulo tático era o 4-2-3-1.
A partida foi equilibrada na primeira etapa, levando-se em consideração que o Stoke parecia satisfeito em sair de Old Trafford com um empate. A postura defensiva do time era eficiente, algo que porém não impediu o United em criar 24 ocasiões de gol, das quais 15 foram para fora e 9 foram em gol. O adversário criou apenas 7 ocasiões de gol. Dados segundo levantamento do The Guardian.
Na contraparte defensiva a situação foi funcional. Com Daley Blind na lateral-esquerda o sistema defensivo se portou bem, lembrando que Ander Herrera fixo à cabeça de área, oferece maior proteção e cobertura do que Marouane Fellaini. O United dominou amplamente as ações ostentando 65% de posse de bola, no total de esférico rolando da partida.
O gol que abriu o placar saiu apenas aos 69 min, já na segunda etapa. Mourinho trocou Mata por Rooney e Lingard por Martial, dois minutos antes. Com ambas as peças módulo permitia também um desígnio em 3-4-3. No lance do gol, Martial aberto pela esquerda tentou tabelar com Rooney, que entrava pelo centro na área adversária.
Rooney não conseguiu dominar e o marcador adversário antecipou o desarme. A bola voltou para Martial que finalizou com categoria. Pelos minutos seguintes o United criou grande volume de jogo mas porém, não converteu a pressão em mais tentos.
O gol de empate do Stoke foi uma “ducha de água fria” aos 83 min, após David De Gea falhar em chute de Glen Johnson, que sobrou para Joe Allen empatar. O vilão da partida foi o próprio goleiro dos red devils.
Stoke City
A equipe de Stoke-on-Trent é tradicional na Inglaterra, não sendo porém exatamente uma potência. O time costuma ter por objetivo buscar as últimas vagas para competições europeias, aquelas que dão vaga para a Europa League. Na atual temporada o time se reforçou de forma significativa.
O treinador galês Mark Hughes mandou a campo Grant, Johnson, Shawcross, Martins Indi e Pieters. Cameron, Whelan, Allen, Shaqiri e Bony. Arnautović. Seu módulo tático varia um 4-2-3-1 padrão para um 4-4-2. Em postura defensiva, as peças permitem uma organização eficiente em 4-5-1.
Dos titulares em campo vestindo a camisa dos potters, o zagueiro Martins Indi (holandês de ascendência portuguesa) que disputou o Mundial 2014 pela Holanda, o galês Joe Allen (ex-Liverpool) destaque do País de Gales na última EURO e Wilfried Bony (ex-Manchester City), são reforços significativos para a atual temporada.
Além deles a equipe já contava com o suíço Xherdan Shaqiri e com o artilheiro austríaco Marko Arnautović. Mark Hughes está tendo problemas com uma natural falta de entrosamento, dadas as novas peças. O Stoke se vê na penúltima colocação da tabela e ainda não conseguiu vencer.
O Manchester United volta a campo pela Premier League só após a data FIFA de jogos de seleções. O time enfrentará o Liverpool em derby marcado para o dia 17/10.
Imagem de Eric Bailly e Joe Allen (abaixo) em disputa de lance: Clive Brunskill/Getty