Mercado da Itália em janeiro – Parte IV

Udinese

Outra mestra de mercado, a Udinese recuperou a verve de outros tempos onde comprava barato e vendia caro. Segurou Alexis Sanchez para vendê-lo em junho a um preço estratosférico, tem um dos artilheiros da Série A (Di Natale, o melhor externo ofensivo da Itália hoje) e importou mais um escandinavo, Ekstrand, do Helsingborg. Com Guidolin no comando, pode ameaçar os interessados na Liga dos Campeões.

Cagliari

A saída de Matri não será facilmente resolvida. É possível que o time de Roberto Donadoni tenha dificuldades para evitar o rebaixamento. Tudo depende de como os recém-chegados e reservas vão preencher a lacuna no comando do ataque. O Cagliari queria ter Suazo de volta, mas não conseguiu e também vender Marchetti e Lazzari – que igualmente fracassou. Segundo turno áspero aguarda a Sardenha.

Bologna

Achado o equilíbrio, só pediu um lateral encostado no Milan (Montelongo) como reforço. Deve ser o suficiente se Di Vaio mantiver a boa média de gols. É um time com caráter e vontade. Mas sem nenhum dinheiro.

Lecce

Seis por meia dúzia. O elenco leccese é uma colcha de retalhos e os jogadores que chegaram na janela de inverno seguem o padrão – ou a falta dele. Tomovic chegou ao Genoa sob expectativa mas quase não jogou. No Lecce, pode provar se é top ou flop.

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.
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