Titulação”Agente Fifa” com os dias contados

Segundo informa a BBC, a Fifa deve mesmo acabar com a patética “obrigação” dos agentes de futebol de se filiarem junto à entidade para poder executar transações internacionais de atletas. Somente 30% das transferências de jogador no mundo ocorrem com a intermediação de um “agente Fifa” – um eufemismo para permitir que qualquer espertalhão rico (a licença custa cerca de R$1 milhão) possa posar de ‘executivo da bola’. Hoje, na prática,quem não é ‘agente Fifa’ paga para um outro empresário que tenha a licença para assinar papéis na transação. O sistema não deixará de ter uma imensidão de picaretas, mas pelo menos ficará menos hipócrita.

PS: esta nota foi publicada no Diário Lance! em 07/10.

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.
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