Uma temporada dura aguarda a Udinese. O time terá a volta de um treinador que fez um excelente trabalho no Friuli, Francesco Guidolin, mas tem uma diretoria instável e é um entreposto de jogadores. Há bastante talento, contudo, para um time interessante.
Guidolin deve usar na maior parte da temporada (ou pelo menos em seu início) um 3-4-3 que Alberto Zaccheroni consagrou em Udine. Com Coda na sobra e apostando na velocidade de dois defensores que volta e meia podem jogar de externos (Zapata e Domizzi), Guidolin espera acertar a marcação dos atacantes rivais e contar com qualidade na saída de bola.
No meio, Asamoah (não é o atacante) deve jogar um pouco mais recuado que Inler e se levarmos em conta a carreira de Guidolin, o time deve jogar com um playmaker baixo para apostar nos contragolpes, puxados a mil por hora por Sanchez e Di Natale, que apesar de jogar aberto, é o centroavante na prática deste time. Denis ou Floro Flores fazem o papel de muro para os zagueiros.
Se tiver tempo (os inícios de trabalho de Guidolin costumam ser lentos), o técnico pode montar um time para almejar além da Europa league que deveria ser seu habitat. Três fatores influenciarão neste ponto: contusões, pressão da diretoria e sedução de jogadores para a janela de janeiro (Inler já está sendo cobiçado pela Inter). É um dos times com mais potencial de crescimento diante do mau começo de torneio.
Udinese (3-4-3): Handanovic; Zapata, Coda, Domizzi; Pasquale, Inler, Asamoah e Isla; Sanchez, Di Natale, F. Flores.
Treinador: F. Guidolin.
Ponto Forte: trio ofensivo
Ponto Fraco: irregularidade.
Promessa: M. Benatia (defensor)
Destaque: A. Di Natale (atacante)
Prognóstico: meio da tabela.
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