Apresentação da temporada – Chievo

Quando subiu pela primeira vez na história em 2001 e saiu ganhando partidas – inclusive de grandes times como Parma e Fiorentina (na ocasião foram seis sucessos em oitos jogos), foi chamado de “Milagre”. O milagre continua e um clube pratiucamente sem torcida, sem um dono bilionário e sem glamour segue na Série A graças ao planejamento.

A grande perda do Chievo foi o técnico Di Carlo que foi para a Sampdoria, mas Stefano Pioli, em sua estreia, mostrou que pode fazer um bom trabalho. Seu esqeuema acomodou o brasileiro Luciano, ex-Eriberto, como volante mais central, mas a sua vocação para descer ao ataque pela direita segue firme e é por ali que o time começa suas manobras mais perigosas. Apesar de jogar com um trequartista, na verdade o meio-campo é camaleônico porque Bentivoglio é um marcador de origem.

O ponto forte do Chievo é um entrosamento que vai passando por elencos que entram e saem. O time contraria a máxima de clubes pequenos que jogam para se defender. É um jogo fluido, que usa dois atacantes de mobilidade e que se aprofundam no meio-campo para buscar a bola. Rebaixamento? Evitá-lo é a meta, mas o Chievo sempre tem dado conta do recado com categoria.

Chievo (4-3-1-2): Sorrentino; Sardo, Andreoli, Cesar, Mantovani; Luciano, Rigoni, Marcolini; Bogliacino (Bentivoglio); Moscardelli, Pellissier.

Treinador: S. Pioli.
Ponto Forte: entoramento e jogo fluido.
Ponto Fraco: precisa ver se pode confiar nos armadores.
Promessa: B. Jokic (lateral)
Destaque: S. Pelissier (atacante)

Prognóstico: pode lutar até por uma vaga na Europa League.

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Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.
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