Os “Elefantes” chegaram na Série A meio que pedindo licença, mas foram se acomodando. Todo ano eles dão pinta de que podem cair, mas acabam fazendo torneios até confortáveis.Nessas, fazem até boas contratações que já renderam uma boa grana.
O Catania deste ano deve vir assinado por Marco Giampaolo, que quando não tinha um presidente mala (como em Cagliari) fez boas campanhas. Com o elenco mais argentino do mundo fora da Argentina (12 em 28), Giampaolo tenta repetir o sucesso de seus antecessores e manter o Catania na divisão máxima. Para isso, ele deve aplicar uma mudança tática, fazendo com que o time pare de jogar com um trequartista em favor de um 4-4-2 clássico, onde o romeno Izco (então empregado como o número 1) e o neocontratado Gómez agem pelas laterais e de onde flui op jogo ofensivo.
Giampaolo perdeu Martinez na lateral-esquerda e por isso deve reforçar a atenção no setor, pedindo a Capuano mais cautela. O ótimo goleiro Andújar inicia o setor defensivo. No ataque, Giampaolo tem usado Mascara como referência para o ex-gremista Maxi López flutuar, e ainda tem uma alternativa, o japonês Morimoto, atacante muito forte e rápido que pode alterar o esquema para um 4-3-3 se Izco e Gómez não renderem.
É um time brilhante de olhar? Não. Deve trazer alguma grande surpresa? Difícil. No entanto, Giampaolo já mostrou que sabe trabalhar com elencos limitados (vide Ascoli) e Morimoto e Gómez têm potencial de desenvolvimento. A temporada será dura, mas tem alguma que não é?
Catania (4-4-2): Andujar; Potenza, Silvestre, Spolli, Capuano; Izco, Ledesma, Bigianti, Gomez; Maxi Lopez, Mascara.
Treinador: M. Giampaolo.
Ponto Forte: entrosamento
Ponto Fraco: elenco defensivo.
Promessa: Gómez (meia-atacante)
Destaque: Maxi López (atacante).
Prognóstico: se salva, mas sob pressão.
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