Um fato do qual muita gente não deve se ter dado conta (e de fato não é de chamar a atenção) é que na abertura dessa Europa League, dois resultados ocorreram. O primeiro, uma vitória com autoridade do Rapid Vienna sobre o forte Hamburgo (3 a 0) e outro a vitória do Salzburgo sobre a Lazio, em Roma, de virada. Será que significa algo?
Como não sou vidente, não tenho como adivinhar. Contudo, há alguns bons indícios a favor do futebol austríaco. Morto desde a geração dos anos 70/80, quando tinha Prohaska e Pezzey, Krankl, o país não tem um grande jogador desde então. Só que o campeonato vem se organizando, com o Rapid Vienna se resstruturando e o Salzburg investindo pesado, os times locais parecem se mexer – ainda que a seleção esteja longe de qualquer nível aceitável.
E você se lembra de quem o Rapid desclassificou na fase anterior da Europa League? Foi o Aston Villa, para surpresa de todos. Essas duas vitórias dos austríacos sobre Hamburgo e Lazio – esta última com um gol de um jogador que chama a atenção, o atacante Marc Janko, (39 gols nos 34 jogos da temporada passada e concorreu á Chuteira de Ouro) sugerem que se preste atenção. Viena, que já foi a competidora de Paris pelo título de capital européia da cultura, mereceria.