Bizarrices nortecoreanas

País mais fechado do planeta, a Coreia do Norte levou sua esquisitice para a África do Sul. A imprensa é proibida de entrar na concentração do time e os jogadores têm veto absoluto de falar. Somente uma emissora estatal do país teve sua entrada permitida no bunker nortecoreano. De todos os jogos que o Brasil teve numa Copa do Mundo, nunca teve tanta obrigação de golear quanto na estreia diante da Coreia de cima… A capa da Economist feita há alguns anos é sensacionalmente precisa.

Esta nota foi publicada no diário Lance! no dia 08/06.

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.

3 Comments

  1. Para que tem interesse em saber mais sobre o cotidiano dos cidadãos cujo destino os colocou ao norte do Paralelo 38, recomendo o livro “Nothing to Envy”. Um relato sóbrio e apurado do cotidiano de 6 norte-coreanos comuns ao longo da trajetória de suas vidas.

    Apesar da simpatia que o time norte-coreano de 1966 despertou e ainda desperta nos esportistas que gostam da “zebra”, do “mais fraco”, as atrocidades psicológicas (imposição de doutrinamento autoritário que só beneficia as castas estatais) e físicas (fome coletiva, corpos moribundos e sem-vida abandonados nas ruas, exceto na “capital-modelo” Pyongyang, para onde nenhum cidadão norte-coreano pode se mudar ou visitar a menos que receba autorização do governo) que o regime impõe, estou de acordo com o autor do blog: tal seleção merece ser goleada pelo Brasil e por todos seus adversários.

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