Reforços: Lazzari e Kharja (meio-campistas).
Ausências: deve, quase que certamente, perder Montolivo (e talvez Gilardino). Continue lendo “Preview da temporada: Fiorentina”
Zica de Mihajlovic é de espantar
Quando assumiu a Fiorentina, o sérvio Sinisa Mihajlovic sabia que pegaria uma bomba. Apesar de um bom elenco, faltam referências e experiência. Continue lendo “Zica de Mihajlovic é de espantar”
Comentando a seleção: Vargas
Na minha seleção de hoje na Europa – cuja premissa era: quem eu contrataria se fosse milionário e comprasse um time de futebol – decidi alterar o lateral-esquerdo. Eu tinha pensado em alterar também o zagueiro – contrataria Douglas, do Twente, em vez de Mèxès, mas o francês ainda parece um grande negócio. Na lateral, no entanto, acho que o peruano [wikipedia] Juan Manuel Vargas [/wikipedia]é o que prefiro. Continue lendo “Comentando a seleção: Vargas”
Reforço na frente da zaga ou babau
Escrevo este post enquanto a Fiorentina ainda se esforça para não sair da Liga dos Campeões diante de um Sporting que não empolga nem um bacalhau. Continue lendo “Reforço na frente da zaga ou babau”
Apresentação da Temporada – Parte I
Associazione Calcio Catania
Estádio: Angelo Massimino “Cibali” (26.806 pessoas)
Principal jogador: Nicolae Dica (meio-campista)
Fique de olho: Michele Paolucci (atacante)
Competição continental que disputa: nenhuma
Time base (4-2-3-1, 29/07): Bizzarri; Sardo, Stovini, Terlizzi e Sabato; Ledesma e Carboni; Martinez (Babu), Dica e Mascara; Paolucci.
Técnico: Walter Zenga (mantido)
Objetivo na temporada: evitar o rebaixamento
Na temporada passada, evitar o rebaixamento foi um dos méritos do Catania, ainda que Empoli e Parma tenham dado uma força. O outro foi a revelação do melhor ala do campeonato, o peruano Vargas, vendido à Fiorentina semanas atrás. E esse é o maior problema do técnico Zenga.
A força de Vargas dava ao Catania a possibilidade de contar com ele tanto na fase defensiva quanto ofensiva. Sem ele, Zenga (que não é um técnico experiente) precisa encontrar nos recém-chegados Dica e Ledesma os vértices de um novo meio-campo, que possa compensar a saída do dinâmico peruano.
Assim, com Ledesma e Carboni diante de uma zaga estática (onde Terlizzi e Stovini representam uma boa experiência), o romeno Dica será o armador com o auxílio de Mascara e Martinez. Na frente, Paolucci, emprestado pela Juventus para ganhar rodagem, pode ser uma boa surpresa.
O sucesso do Catania depende basicamente da solidez de sua defesa e da capacidade de Paolucci de fazer os gols que o time precisa. Nisso, Dica e os externos ofensivos podem ajudar muito. Se conseguir essa (difícil) combinação, os sicilianos têm boas chances de se safarem de novo.
Associazione Calcio Chievo Verona S. r. l.
Estádio: Marc’Antonio Bentegodi (42.160 pessoas)
Principal jogador: Sergio Pelissier (atacante)
Fique de olho: Andrea Mantovani (defensor)
Competição continental que disputa: nenhuma
Time base (4-3-3, 29/07): Sorrentino; Malagó, Mandelli, Cesar e Mantovani; Bentivoglio, Italiano e Marcolini; Luciano, Pelissier e Iunco.
Técnico: Giuseppe Iachini (mantido)
Objetivo na temporada: evitar o rebaixamento
O time do Chievo nunca teve grandes estrelas depois que foi promovido à primeira divisão há algumas temporadas, ainda que no Bentegodi tenham ficado conhecidos nomes como Perrotta, Corradi, Semioli e Barzagli. O forte é o grupo. Foi assim na campanha de promoção na Série B e será assim na divisão máxima. Pelo menos, é o que espera o técnico Iachini.
O maior indício disso é que, no time que começará a temporada em 319, provavelmente só o goleiro Sorrentino será novidade em relação ao time do último campeonato. Para a defesa, isso é fundamental. Diversos nomes do setor (toda a linha defensiva titular comandada por Mandelli, por exemplo) ainda estão no clube desde o rebaixamento há um ano.
O Chievo deste ano apresenta uma pequena mudança em relação àquele que foi rebaixado. Neste ano, no papel, começa a temporada num 4-3-3 (contrastando com o 4-4-2 de Luigi Del Neri). Só no papel. O terceiro atacante é o brasileiro Luciano, meio-campista de origem, e sem a bola, o desenho é o mesmo do esquema anterior, fato que joga a favor do time vêneto.
O ponto negativo é a campanha de contratações. Alem do arqueiro Sorrentino, nenhum dos nomes que chegam têm um cartão de visitas que impressione e na Série A, o banco de reservas é fundamental na campanha. É preciso que algumas apostas de Iachini (como Nicolas Frey, Diagouraga e Montandon) dêem certo para não haver desespero em maio.
Bologna Football Club 1909 S.p.A.
Estádio: Renato Dall’Ara (39.561 pessoas)
Principal jogador: Volpi (meio-campista)
Fique de olho: Okaka (atacante)
Competição continental que disputa: nenhuma
Time base (4-4-2, 29/07): Antonioli; C. Zenoni, Castellini, Britos e Rodriguez; Coelho, Volpi, Mudingayi e Valliani; Bernacci e Marazzina (Okaka)
Técnico: Daniele Arrigoni (mantido)
Objetivo na temporada: evitar o rebaixamento
Voltando à Série A depois de 3 anos na segunda divisão, o Bologna espera ter uma situação societária mais tranqüila do que a que enfrentava em 2005, quando a inimizade política lhe custou diversos problemas. Sem favores, o clube retorna e aparentemente com uma boa base para um plano de longo prazo.
Nenhuma das contratações dos emilianos é fantástica, mas elas prometem. Por exemplo, o meio-campo, com o duo de volantes Volpi-Mudingayi, deve ser extremamente sólido. O jogo pelos flancos com o brasileiro Coelho e Valiani, idem. E a defesa, renovada com Cristiano Zenoni, Britos e Rodriguez, um setor bastante confiável.
Três contratações têm potencial de levar o Bologna a uma permanência tranqüila na Série A. A primeira é a do atacante Bernacci, um centroavante promissor que chega do Ascoli; a segunda é a do ítalo-nigeriano Okaka, titular da seleção sub-19 vice-campeã européia; por fim, o ex-Corinthians Coelho. Se os três renderem o que se espera deles, não é impossível imaginar um Bologna na parte de cima da tabela no fim do campeonato.
U. S. Lecce S.p.A.
Estádio: Via Del Mare (40.800 pessoas)
Principal jogador: Guillermo Giacomazzi (meio-campista)
Fique de olho: Antunes (defensor)
Competição continental que disputa: nenhuma
Time base (4-4-2, 29/07): Benussi; Polenghi, Schiavi, Diamoutene e Antunes; Munari, Zanchetta, Giacomazzi e Ariatti; Tiribocchi e Cácia.
Técnico: Mario Beretta
Objetivo na temporada: evitar o rebaixamento
Uma temporada dura se desenha para o Lecce. Mesmo com um ótimo treinador para trabalhar com elencos limitados (Beretta, que salvou o Siena com folga na última Série A), os ‘giallorossi’ ainda não fizeram aquisições suficientes para um salto de nível. O time titular é bom, mas isso não basta.
Beretta ganhou, é verdade, três nomes que prometem muito. O lateral-esquerdo Antunes (emprestado pela Roma), o volante Giacomazzi e o atacante Cacia são apostas seguras e devem melhorar o desempenho nos respectivos setores. Por outro lado, saídas importantes como as de Corvia, Boudianski e Valdés ainda não têm substitutos.
Beretta conseguiu salvar – com folga – um Siena que era dado por muitos como favorito ao rebaixamento. Apesar de seus talentos, Beretta tinha na Toscana um elenco de jogadores com potencial como os romanistas Galloppa e Kharja. Entre os nomes menos conhecidos, assim como Iachini, no Chievo, Beretta terá de tirar os seus coelhos da cartola.
Internazionale: o perfil da campeã
A Inter de Milão é um clube de muitos paradoxos. Imensa em sua história, vivencia episódios dignos de time de várzea na sua gestão; gigante na torcida, não raro vê os problemas vindos da arquibancada; cheia de craques, acaba sendo salva por jogadores comuns com uma periodicidade maior do que a previsível. Continue lendo “Internazionale: o perfil da campeã”
Roma perde Totti – e não só
Aos 37min do primeiro tempo do jogo contra o Livorno, Totti caiu no gramado do Olímpico, logo depois de uma conclusão contra a meta defendida por Amelia. Subitamente, comissão técnica, jogador e torcida pressentiram que não era uma coisa qualquer. Totti pediu atendimento médico e logo saiu de campo. E salvo uma grande reviravolta, acabou-se ali a temporada da Roma.
O capitão romanista será operado e deve ficar parado até setembro, mas até lá, a Roma ainda tenta uma desesperada cartada para conseguir o titulo (tem de tirar seis pontos de vantagem interista em quatro rodadas), disputa a Copa Itália (inclusa uma viagem a Catania na segunda partida da semifinal) e até mesmo tem de impedir que a Juventus lhe roube a classificação direta à Liga dos Campeões. Se for esse o caso, terá ainda de enfrentar as eliminatórias da próxima LC sem seu principal nome.
Duas abordagens dão medo na torcida romanista. A primeira e mais imediata é mesmo a série de decisões a que o time terá de se submeter sem o capitão; a segunda, é em relação à lesão mais séria que Totti já sofreu na carreira quando ele já tem 32 anos.
Sem Totti, a Roma – que se exibiu até hoje – não é capaz de reverter uma vantagem similar da Inter, ainda que a líder não esteja jogando um grande futebol. O esquema romanista é em função de Totti e sem ele, perde grande parte de sua eficiência. A mais perturbadora, porém, é em relação ao retorno do jogador. Ele voltará da mesma maneira? Quando?
A sensação no staff técnico romanista agora – e provavelmente do próprio Totti – é a de o arrependimento por uma aposta. O meia vinha jogando no sacrifício há várias semanas porque o time não podia prescindir dele, mesmo que sem seu melhor futebol. O clube não ganhou nada e pode perder muito na ótica da temporada seguinte.
Pior: uma projeção de uma Roma sem Totti para o começo da próxima temporada força um planejamento de mercado para um time diferente de uma Roma completa. Sem o seu cérebro em campo, o técnico Luciano Spaletti precisa pensar em buscar reforços que compensem a ausência de seu craque. Por exemplo: o clube teria de pensar em contratar um meia e um atacante, bem como mudar o esquema de jogo para favorecer a criatividade de atletas como De Rossi, Pizarro e Perrotta. Mas se todas essas alterações forem feitas, o clube precisará sofrer novas mudanças quando o capitão voltar.
Uma possível dúvida do internauta seria: “Mas Vucinic não seria capaz de suprir a ausência de Totti?”. Tecnicamente, Vucinic é excelente, mas é mais atacante do que o camisa 10 romanista. J
Justamente por causa de sua característica de jogo peculiar é que o time foi montado no 4-2-3-1, onde ele tem a liberdade de atuar sem posição fixa. Vucinic joga melhor como um atacante fixo; Totti é mais eficiente que o montenegrino se o que se pretende é um meia com características de infiltração.
Quem suspira aliviada com a história é a Internazionale. Num momento de extrema turbulência interna, onde o técnico Mancini está visivelmente em xeque, ver a adversária sofrer tamanho golpe é reconfortante.
O tricampeonato da Inter esteve várias vezes ameaçado pela Roma e em nenhum a oportunidade dos atuais detentores da Copa Itália aproveitaram a chance, até porque não tinham seu capitão em plenas condições. Sem o líder, os ‘giallorrossi’ parecem ainda menos habilitados a uma grande virada, a menos que tenham um ás na manga. Agora, é a hora da Roma para baixar esse ás.
Del Piero super: Itália chama
Duas semanas atrás, Del Piero completou 553 jogos oficiais com a camisa da Juventus, atuando contra o Palermo. Naquele jogo, Del Piero jogou muito e recolocou em discussão a necessidade de sua convocação para a Eurocopa.
Neste final de semana, ‘Ale’ deu um novo golpe nos argumentos de quem acha que ele pode ficar fora do elenco. Contra uma Atalanta que faz um excelente campeonato, o atacante fez três gols e destruiu o time bergamasco, conduzindo a Juventus à sua melhor apresentação recente. E agora? Dá para deixa-lo de fora? Não, não dá.
Mesmo que não se deixe Di Natale e Quagliarella – titulares por merecimento da ‘Nazionale’ de Donadoni – em casa, o capitão juventino tem de ser chamado. Com Ranieri, Del Piero renasceu novamente, atuando na faixa de campo onde sabe atuar melhor. Fora isso, é um jogador cuja experiência certamente agrega ao grupo.
A princípio, o jogador é um problema para o técnico da seleção (não aceita o banco nem se encaixa no esquema mais utilizado pela ‘Azzurra’), mas vozes sensatas tem pedido a chamada de Del Piero em uma espécie de convergência, na qual o atacante se disporia a compor o grupo. Se treinador e jogadores cedessem e isso acontecesse, a seleção ganharia em experiência e ainda teria uma opção tática extra em caso de necessidade.
O receio de Donadoni em levar Del Piero é o de que o jogador se torne um entrave similar ao qual Roberto Baggio foi em 1998. Na ocasião, o próprio Del Piero era o titular, mas a torcida pressionava pela escalação do ‘Codino’, que normalmente saía do banco e decidia a partida, mas deixava o titular embaraçado.
Ainda há algumas semanas antes da Eurocopa e o rendimento do jogador pode cair e a questão se resolve sozinha. Caso contrário, o juventino irá à competição na marra. Se for assim, a Itália já sairá da sua concentração em Coverciano com o clima mais tenso do que o necessário.
Curtas
– Recorde negativo batido na 34a rodada.
– Nunca na história da Série A em grupo único 11 jogadores tinham sido expulsos num mesmo jogo.
– As ‘triplettas’ de Del Piero e Kaká foram a oitava e a terceira de cada um, respectivamente.
– Del Piero nunca tinha marcado três gols numa mesma partida fora de casa.
– O sucesso sobre a Udinese foi o 12o jogo em casa da Samp sem derrota dos ‘blucerchiati’.
– Aliás, a Sampdoria é a equipe que tem o melhor rendimento se comparado coma 34a rodada no ano passado, com 10 pontos a mais.
– A equipe que mais decaiu foi o Empoli, que tinha 20 pontos a mais do que os 30 de hoje.
– Seleção Trivela da 34a rodada:
– Frey (Fiorentina); Loria (Siena), Legrottaglie (Juventus), Vargas (Catania), Kolarov (Lazio); Barreto (Reggina), Palombo (Sampdoria), Konko (Genoa); Kaká (Milan), Bellucci (Sampdoria); Del Piero (Juventus)
Ronaldinho Gaúcho: destino Milão
Tudo bem: é verdade que o internauta não agüenta mais ouvir falar de uma possível saída de Ronaldinho Gaúcho do Barcelona. A novela era a mesma quando Shevchenko estava no Milan, Ronaldo na Inter ou qualquer outro grande jogador. Parte da imprensa não sobrevive sem rumores – que em 100% dos casos são fomentados pelos agentes dos mesmos e dirigentes, de olho em transferências, comissões e afins. O caso de Ronaldinho não é diferente. A posição ambígua de seu empresário e irmão Roberto Assis sempre foi pensada, porque ele sabe que não se fecha esse tipo de porta no futebol.
Desta vez, parece mesmo sério: Ronaldinho Gaúcho não deve voltar a jogar pelo Barcelona. Seja a lesão diagnosticada pela equipe médica do clube verdadeira ou não, o que parece certo é que o clube catalão já dá sua saída como certa a ponto de autorizar os dirigentes do Milan a negociar com Assis (foram vistos num restaurante em Milão na semana passada).
Na verdade, a negociação vai além do encontro entre empresário e diretores. O acordo entre Milan e Barcelona teria sido acertado na temporada passada, quando o brasileiro vinha de uma temporada irregular no Camp Nou. O ponto é que a diretoria ‘blaugrana’ ainda sabia que enfrentaria muita resistência por parte da torcida. A falta de vontade de Ronaldinho nesta temporada faria mais sentido, caso fosse verdade que ele já sabia que iria para a Itália no verão europeu de 2008.
A decisão da cúpula catalã ainda dependia de mais um fator: a afirmação de Messi como um possível substituto para a importância de Ronaldo no elenco do clube. Nesse sentido, as coisas foram tão bem que até um substituto para Messi apareceu no processo. O sérvio-espanhol Bojan já veste a camisa de “próximo craque do Barcelona”, ainda que falar em sucessão para um jogador de 20 anos seja bastante ridículo.
O sonho de Silvio Berlusconi era o de ir à reapresentação do Milan para a pré-temporada em julho passado de braços dados com os dois Ronaldos e Kaká e apresentá-los como o “trio dos sonhos” do Milan. O presidente do clube sabia do peso mediático que um evento do gênero teria e que isso não faria mal à suas atividades políticas.
Com Ronaldo lesionado, o sonho de Berlusconi, além de adiado em um ano sofreu uma alteração. A entrada planejada pra julho passado deve ocorrer neste ano, mas ao invés de Ronaldo, deve contar com Pato e Shevchenko – que muito provavelmente retornará a Milanello depois de uma desastrosa experiência no futebol inglês.
“Então Ronaldinho está assinado com o Milan?”. Bem, não há nenhum jornalista na redação da Trivela que tenha conversado com Silvio Berlusconi na última semana e tido tal confirmação. Mas não é imprudente afirmar que ele vai para Milão. A Internazionale tenta atravessar a negociação milanista e corre por fora, assim como o Chelsea.
Quanto o Milan pagará por Ronaldinho? Difícil dizer. Sua cláusula rescisória é impagável (€150 milhões) mas uma regra da Fifa autorizaria o jogador a conseguir sua liberação por €17 milhões. Como as relações entre os dois clubes são amistosas, o provável é que um acordo fosse encontrado pouco acima do valor mínimo. O Milan não deve arriscar o azedamento das relações com os catalães porque Zambrotta deve fazer o mesmo roteiro de Ronaldinho.
Scudetto: Roma não é a Juve
O título italiano segue aberto, sim. Mas nas duas últimas semanas, a Roma deixou claras as suas limitações tanto técnicas como de personalidade. A vitória romanista no sábado, sobre o Genoa, não foi justa e só aconteceu graças a um pênalti tolo de Borriello sobre Taddei.
Na semana passada, quando a Inter empatou o jogo com o Empoli, a Roma tinha perdido pontos diante do Cagliari. É verdade que os sardos estão em recuperação, mas um time que quer ser campeão precisa obrigatoriamente vencer um adversário do gênero.
O preço pago pela Roma ainda é o de um elenco em maturação. Sem Totti (lesionado), o time sentiu o baque da lição imposta pelo Manchester United na LC. No final de semana, o time de Luciano Spaletti fez um primeiro tempo excelente, mas morreu no segundo tempo. Sem Totti e poupando Aquilani para o jogo de Manchester, a Roma teve de colocar quase todos os titulares em campo. O esforço cobrará seu preço em Old Trafford.
A sorte interista está exatamente aí: no momento em que o elenco ‘nerazzurro’ caiu de produção (o que é compreensível), seus perseguidores não são nem Juventus nem Milan. Fosse um time do mesmo porte, o ‘scudetto’ da Inter estaria muito mais ameaçado. Para a Roma, agora é necessária uma façanha, daquelas que mudam um time de “status”. Se a Roma quer sua entrada no “Trio de Ferro”, tem de mostrar suas cartas agora.
Série B: Chievo recorde
Na próxima temporada, a Série A deverá receber dois clubes que agregarão bastante. Chievo e Bologna venceram seus jogos e estão nas duas primeiras colocações da Série B e com campanhas irretocáveis. No final de semana, mais duas apresentações de gala.
O Chievo, líder do torneio, foi a Messina, saiu na frente, tomou a virada mas acabou vencendo e quebrando recorde (leia nas curtas). Jogando com três atacantes, o clube vêneto manteve a tradição recente de um futebol ofensivo (melhor ataque da Série B, com 62 gols) com um elenco que é quase o mesmo que estava na Série A, pagando a aposta num projeto de promoção imediata.
O Bologna não fica atrás. Nesta semana, recebeu o Modena no dérbi emiliano e não tomou conhecimento do time do Alberto Braglia. Com a segunda melhor retaguarda do torneio (23 gols sofridos, pior só que a do Lecce, com 22), o elenco de Roberto Colombo é devastador. Com alguns ajustes, pode subir à primeira divisão com tranqüilidade.
Para a decisão do playoff da terceira vaga, é praticamente certo que Albinoleffe, Lecce, Brescia e Pisa (o Pisa, sexto colocado, está 11 pontos à frente do sétimo, o Rimini). Na rodada, nenhum dos quatro prováveis participantes do playoff perdeu: Lecce e Albinoleffe venceram e Pisa e Brescia empataram.
– Segundo a imprensa italiana, o megainvestidor George Soros estaria interessado em comprar a Roma.
– Campeonato “Primavera” (o “aspirantes” da Itália): Sampdoria, Udinese e Ascoli lideram os grupos A, B e C, respectivamente; Juventus, Inter e Catania são os vice-líderes.
– Com a 11a vitória consecutiva, o Chievo bateu o recorde de sucessos consecutivos da segunda divisão italiana.
– Esta é a seleção Trivela da 32a rodada:
– Fontana (Palermo); Bonera (Milan), Paci (Parma), Vargas (Catania) e Dossena (Udinese); Vieira (Inter), Sissoko (Juventus), Montolivo (Fiorentina); Del Piero (Juventus), Inzaghi (Milan) e Amauri (Palermo)