Ao ler a resenha de Maurício Stycer no UOL sobre o livro de Bob Farias que entrevista diversos narradores (quase todos da Rede Globo, onde ele também trabalha) não me deixou estarrecido, mas causou um suspiro de trsiteza. Isso porque se as declarações destacadas por Stycer não revelam nenhuma verdade inesperada, elas deixam claro que o jornalismo esportivo de qualidade está praticamente extinto da TV (e nas outras mídias, quase). O fenômeno não é só brasileiro e não se limita exclusivamente à TV. A vocação de entretenimento que a crônica esportiva sempre teve passou a ser a sua essência. Continue lendo “O jornalismo esportivo está em xeque”
Equilibrado e medíocre
Acabou neste final de semana o primeiro turno do campeonato brasileiro. Nos cinco pontos que separam os seis primeiros colocados foram os motivos ara uma grande celebração da “dificuldade” do campeonato e de seu alto nível técnico. Isso confirma uma tese que já tenho há muitos anos: o brasileiro não liga muito para campeonatos com alto nível técnico. Ele só quer equilíbrio – mesmo que seja na várzea. Continue lendo “Equilibrado e medíocre”
A decepção com Tiago Leifert
Eu não me lembro do aparecimento de um apresentador tão interessante no esporte brasileiro como Tiago Leifert. Ele não é só inteligente e talentoso: ele parece antenado com o que acontece e pouco afeito a manter tradições e costumes da TV que é uma mídia sessentona que tem medo de mudar. Por isso, minha decepção com o episódio da CPI-Twitter que o envolveu . Continue lendo “A decepção com Tiago Leifert”
Comentarista inglês demitido não fez só comentário machista
Desafio europeu
A vocação européia do Milan é inegável. As seis conquistas continentais do clube de Via Turati representam o triplo dos primos interistas e dos rivais juventinos. Vencer a Liga dos Campeões sempre foi mais importante para o clube do que o Campeonato Italiano – caso fosse necessário fazer uma escolha. Continue lendo “Desafio europeu”