Calciomercato da Itália não é notícia, é entretenimento

Eu ia fazer um post sobre as contratações da Itália nesta janela, mas praticamente desisti. É trabalho para animadores, não para jornalistas. Discutir se Mesbah pode aumentar as chances de título do Milan ou se Amauri redesenha as esperanças da Fiorentina é chamar o leitor de idiota e isso eu não vou fazer. O mercado italiano está limitado à sua decadência econômica, técnica e gerencial e as contratações são absolutamente inócuas (se houver exceções – não estou seguro – são Borriello e Amauri na Fiorentina e só). Todas as outras são bonus para agentes. Udinese e Parma contrataram de olho na próxima temporada (fala-se bem de Crisetig, volante de DNA interista, e rumando para o Parma em julho) há alguns anos.  No mais, mercado nulo. E falar sobre o que não deveria ser notícia não é jornalismo – é entretenimento. Se você estiver curioso para ver nome a nome, cheque aqui. Mas só no caso de estar sem fazer nada.

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.
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