Neymar, Santos e o DIS

“The people who come to watch us play, who love the team and regard it as part of their lives, would never appreciate Liverpool having a huge balance in the bank. They want every asset we possess to be wearing a red shirt.” A frase épica de Kenny Dalglish, quando de sua primeira passagem como treinador do Liverpool, foi a primeira coisa que pensei quando soube da renovação do contrato de Neymar com o Santos até 2014. Economicamente, foi um suicídio financeiro, mas clubes de futebol são associações sem fins lucrativos, certo? Ao menos é isso que todos os cartolas ladrões e corruptos do país alegam para dizer que não devem ser investigados pela Receita. LAOR é, definitivamente, um  torcedor e isso ficou claro (nenhum administrador com sanidade mental faria isso). Para finalizar, como foi lindo ver a ferrada que o Santos deu no grupo DIS. Independentemente de toda a insânia no enaltecimento do futebol de Neymar, que é de um desequilíbrio condizente com uma época onde torce-se para pessoas ficarem sem atendimento e classificam-se os alunos da melhor faculdade do país de “maconheiros”. O fica de Neymar foi espetacular pelo golpe no DIS.

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.
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