Vida dura e futebol acuado. Em raras oportunidades, como quando teve Zdenek Zeman como treinador, o Lecce pôde se safar da sina de time pequeno na Itália, uma que obriga os não-incautos a apelar para uma retranca com contragolpe caso não queira estar iebaixado em janeiro.
Apesar da goleada na estreia sofrida para o Milan, este time do Lecce será incômodo. Não se sabe se o suficiente para garantir a permanência, mas conta com jogadores capazes de fazer estrago e uma cultura tática adequada para uma batalha sangrenta pela permanência.
O que era um 4-3-3 na estreia virou um 4-5-1 na segunda rodada, com Di Michele recuando para o meio-campo e com o meio-campista Munari cobrindo a faixa direita. A vida é dura para o atacante – agora Corvia, mas provavelmente depois Chevantón que, a exemplo de Giacomazzi tem um passado importante no clube e condição técnica de ter uma vaga de titular. Em maio, se o Lecce estiver no páreo para se salvar estará ótimo.
Lecce (4-5-1): Rosati; Vives, Gustavo, Ferrario, Giuliatto; Giacomazzi; Munari, Grossmuller, Piatti, Di Michele; Corvia.
Treinador: L. De Canio.
Ponto Forte: robustez do meio-campo
Ponto Fraco: elenco.
Promessa: não tem.
Destaque: Giacomazzi (meio-campista)
Clique aqui e veja a lista de transferências na Itália em 2010.
Pra mim, fortissimo candidato ao rebaixamento, e vai se escorar nos uruguaios, e na retranca pra tentar se manter na Série A.