Sucesso alemão é multirracial, diz «Kaiser»

Se esta Copa teve um mérito foi o de quebrar definitivamente as imbecildades racistas e raciais que perfaziam times do passado. Um deles, o alemão, não só admite mas celebra essa miscigenação. «[O técnico Joaquin] Löw foi muito corajoso. A sua escalação de vários jogadores de descendências de outros países e até nascidos no estrangeiro nos beneficiou. A mistura de culturas foi chave para o nosso bom futebol», declarou Franz Beckenbauer. Onze jogadores da seleção são descendentes de estrangeiros e cinco nasceram em outro país.

PS: Esta nota foi publicada no Diário Lance! em 07/07

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.

4 Comments

  1. eles xingam qualquer um, não tem essa de só xingar X ou Y por Z motivos.

  2. Boni, racismo não tem desculpas, nem sequer explicações. Mas entendo o seu ponto de vista, e não é só na Espanha não: dá um pulinho no Leste Europeu, onde clubes com ultras ligados à extrema-direita chegam a usar o sistema de som oficial do estádio para dar ressonância aos cantos anti-ciganos.

  3. Diogo Terra. A explicação é a seguinte:
    O cidadão espanhol que imita macaco no estádio é um cara que estudou e trabalhou muito, mas não tem o carro, a mansão e a mulher do jogador estrangeiro (semi-analfabeto e com ego enorme) que ele xinga. Eles nunca xingam um brasileiro reserva do Xerez.

  4. Eis um grande motivo para torcer pela Holanda na final, Cassiano: os espanhóis são danados de racistas. E não vem com esse papo de “não generalizar” porque quase todo mundo é assim. Levam megafone para os estádios (lembra do caso do Eto’o?), quando não bandeiras de partidos de extrema-direita – e a “Real” federação pune-os com multas irrisórias. Se bem que o célebre polvo já deu seu veredicto.

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