Tentar achar interessados para seus craques envelhecidos e jogadores fora dos planos do técnico Luigi Delneri não está fácil para a Juventus. O externo Camoranesi tem uma proposta do River Plate para voltar à pátria, mas já disse que não está interessado. David Trezeguet sondou o Milan e agora negocia com o Atletico Madsrid, enquanto o Corinthians diz que também está na briga (apesar do salário de R$700 mil mensais que teria de pagar ao francês). Cannavaro foi para Dubai e está tentando convencer Del Piero a fazer o mesmo. A Juventus torce para ele aceitar, porque o clube também precisa encontrar outra destinação para Felipe Melo, Poulsen e Zebina.
Dois Toques
– O brasileiro Amauri conversou com Delneri e recebeu dele o apoio para ficar no time. Delneri gosta de trabalhar com dois atacantes e Amauri se encaixa no papel de homem de área desejado pelo treinador.
– A situção de Diego é menos simples. Juventus e Delneri o acham o grande jogador, mas suas características naturais exigem o time jogando num 4-3-1-2, e Delneri jogará num 4-4-2 com dois externos e dois medianos, papel que Diego nunca fez bem.
Esta nota foi publicada no diário Lance! no dia 08/06.
Discordo de você (mas, claro, respeito sua opinião). Se tivesse Kaká, provavelmente jogaria com um atacante só e os externos avançados o que na prática seria um 4-2-3-1. Mas Diego não é Kaká. Diego não é nem Ganso. Os toscos daqui não existem. Sabe, no máximo que se tomarem muitos gols põem mais um volante e/ ou mais um zagueiro. Não sou fã de carteirinha do Delneri, mas a escolha dele tem a ver com uma tradição juventina de jogar com 4-4-2, tradição essa que só foi quebrada pela necessidade de dar espaço a um certo Zidane. abs
Esse é o tal engessamento que eu sempre critico nos técnicos europeus. Só existe uma maneira de jogar? O técnico nunca pode se adaptar ao que o elenco oferece? E se no lugar de Diego fosse Kaká? Viraria atacante? Winger?
Nesse aspecto, prefiro os toscos e atrasados treinadores daqui…
Abraços.
ao menos contrataram um jogador bom na minha opinião, que é o Simone Pepe.
Pobres milanistas que têm de conviver com uma diretoria que pensa em Trezeguet a essa altura. Se o técnico do Milan fosse o Benítez, que acerta uma em quatro contratações, aí era pra fechar a lojinha.