É hoje

Hoje, começa o desafioa maior da história centenária do Corinthians. Acostumado a vitórias heróicas e derrotas dramáticas, o Timão tem na Libertadores o único torneio que pode saciar uma sede que o próprio clube criou. Durante o rebaixamento e o ano passado, tudo era em função da LIbertadores do centenário. Tudo. Andres Sanches hoje diz que o Corinthians não está sob pressão, mas não é verdade. Essa Libertadores, ainda mais que as outras, precisa ser vencida pelo time sob pena de um trauma maior do que os outros. Para isso, o Corinthians rifou sua camisa (que parece uma toalha de cantina) e gastou os tubos num time caro. Tudo tem a Libertadores na mira.

Futebolisticamente, o time está longe da equipe necessária para um feito do gênero. Contudo, é começo de temporada e somente hoje os 11 titulares entrarão em campo para umm jogo de vida ou morte. Ronaldo visivelmente está fora de forma, como esteve nos últimos anos, mas determinado, faz diferença. No que diz respeito para a determinação, idem para Roberto Carlos. Esse time de hoje é um time com a cara do Corinthians: um ou dois craques (Ronaldo e Roberto Carlos), jogadores com identificação com a torcida (Dentinho, Felipe, Elias, Chicão) e um futebol muito, mas muito mais baseado na força da torcida do que na técnica. O Corinthians não será o mesmo após a LIbertadores 2010.

Cassiano Gobbet
Cassiano Gobbet é jornalista, formado pela Universidade de São Paulo e mestre em jornalismo digital pela Bournemouth University.
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